Eu acho que sou uma bruxa, uma bruxa bem básica, simples mas determinada.
O cabelo, a cor muda conforme o humor, e fica num tal de cresce, corta e cresce, mas bruxa que se preza sempre está inventando.
No dia a dia, travessuras sempre vou fazer, tentar espalhar alegria e, no meu computador vou digitar.
Tenho uma paixão pela vassoura, a encantada que varre a desilusão, a tristeza e o preconceito.
E sempre dizendo: vassoura de bruxa, varre...varre...limpe o chão, os pés e o coração.
Este é um mantra que recito sempre.
Meio dia, hora do caldeirão ferver, aquelas alquimias apreciadas pela família.
Diante do encantamento do alimento à mesa, as conversas e as trocas de energia se multiplicam.
Salve as bruxas do bem!
Como adoro a natureza, vou passear e flores vou buscar subindo a ladeira para meu chapéu enfeitar.
E sempre com um sorriso nos lábios, pronta para elogiar e abraçar.
Hora de voltar, mensagens me esperam, receitas, sortilégios, orações e poemas que vou enviar.
Afinal meus amigos e amigas, sempre vou convidar para o dia das bruxas celebrar, e comigo convidar para ver o luar e declamar.
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