terça-feira, 10 de maio de 2011
Mãe...à todas as mães....by Estel@
À todas as mães
Estel@
Mãe que é Maria.
Maria que chora pelo seu filho, presença divinal.
Mãe que é Anita.
Anita que pelo seu filho, luta por justiça.
Mãe que é Lourdes.
Lourdes que protege, acalma, com a missão de dar e educar.
Mãe que é Clara.
Clara no falar, no pensar e no dedicar
Mãe que é Regina.
Regina que é rainha, do lar , dos filhos e dos corações
Mãe que é Amélia.
Amélia aquela que não tinha vaidade mas seus filhos são toda a sua vaidade.
Mãe que é Rosa.
Rosa de raro perfume, sem nenhum espinho.
Mãe que é Adriana.
Adriana que canta e encanta.
Mãe que é Cida.
Cida aquela que reza, pede e suplica.
Mãe que é Lia.
Lia que na sua aflição, renuncia.
Mãe que é Margarida.
Margarida com nome de flor, singela, mas com energia
Mãe que é Theresa.
Theresa da infância guardada, que soube doar, ensinar e amar.
Theresa a Luz que me guia.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Atravessando a ponte dos Sonhos by Estel@
Atravessando a ponte dos Sonhos
Estel@
Atravessando a ponte dos sonhos, indo de encontro à busca do ser, encontro pelo caminho a simplicidade, que me diz: como na música, quanto menor a cidade, maior a simpatia e portanto muita solidariedade.
Penso em tudo que a simplicidade me diz, entro numa pequena e bucólica cidade, com seus habitantes a me darem bom dia, sorrisos nos lábios, com uma certa curiosidade de saber quem sou, de onde venho.
Sento-me num banco de jardim à sombra de um velho carvalho, e fico a observar o andar de seus moradores, com passos lentos, leves, sem pressa para viver plenamente a vida, pensando no seu dia a dia com o coração.
Noto também, as crianças sem preocupações, brincando e ecoando no ar seus risos de uma infância plena e feliz.
Me pareceu muito atraente a poesia de uma vida simples, sem atropelos, sem tantas ofertas das grandes cidades, sem seus engarrafamentos, ruídos, poluições ...
A simplicidade me fez ver que, o dia dia pode ser bem vivido buscando seus ideais, de ver o por do sol, respirar o ar puro das manhãs, chuva fina a molhar o solo, e sentir o cheiro de mata molhada, enfim a simplicidade me mostrou que se deve buscar o essência do bem viver.
Mas, como ainda estava numa procura, voltei para a ponte e andei, andei, até que ouvi burburinhos, algazarras e cantorias. Peguei o atalho e fui ver.
Qual minha surpresa ao observar num gramado com árvores frondosas, mulheres, homens, velhos e crianças, num grande e simpático pic nic à sombra das árvores.
Toalhas de um xadrez multicolorido, doces, salgados, sucos, muita música e todos dançando. O que eu tinha encontrado?
Fui chegando devagarzinho, e perguntei a um velhinho simpático que dedilhava seus dedos num tronco acompanhando a melodia: onde estou? Me parece ser um lugar muito alegre.
Ele com muita simpatia me respondeu: aqui vive a alegria, estamos comemorando a construção do telhado do nosso celeiro.
A alegria anda junto com a cooperação, a ajuda e a solidariedade, por isso que hoje cantamos e dançamos porque, a cada trabalho terminado, sempre temos a alegria por perto, a nos lembrar que é fácil e simples ser alegre.
Senti muita leveza, a alegria invadiu meu coração, mas tinha que seguir, queria ver o que tinha no final da ponte.
Peguei o mesmo atalho e continuei o meu caminhar. Foi quando senti um certo arrepio, o sol se escondeu e nuvens negras pairaram sobre mim.
Queria passar rápido por este caminho, mas a curiosidade foi maior, fiquei de longe olhando um lugar sem árvores, sem sol, sem vida, casas caídas e mal cuidadas. Senti que ali moravam o egoismo, a intolerância, o autoritarismo, onde todos brigavam por seus próprios interesses.
Queria sair dali pois pensei, seria este o final desta ponte de sonhos? Não vou caminhar mais, e assim o fiz. Parecia que não ia encontrar mais nada, mas não desisti.
E, quando o cansaço já me abatia encontrei um clarão, tal qual uma luz no fundo do túnel, aquela que todos procuram. Percorri aquele pedaço de ponte, com o coração palpitando de emoção e surpresa.
Cheguei a um cenário, onde tudo podia acontecer, placas indicando onde achar o amor, a dedicação, a caridade, a saúde, o bem estar, a família, a fé, a amizade, e me perguntei sentindo um perfume de flores no ar, onde estou? Essa sensação de leveza, teria encontrado o ser. Voltei meus pensamentos para o inicio de minha travessia, de minha procura e, como um estalo disse: encontrei a cidade da esperança, cheguei no final da ponte, e poderia escolher onde queria viver.
Optei pela cidade da simplicidade, porque conheci o caminho das outras cidades, e poderia voltar a elas quando quisesse ou necessitasse. Claro que passaria pela cidade das sombras, mas fecharia bem os olhos, e regarregaria minhas energias na cidade da esperança, onde a paz é uma constante.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Estel@
Hoje levantei cedo e abri a janela.
Fresca brisa e o sol brilhava no infinito.
A natureza em festa, os passáros a cantar.
As flores e galhos num balançar suave e melódico, trazendo uma fonte de Energia e Paz !
Abri meu coração e deixei entrar toda a mágia da vida e da natureza, me senti leve, leve como uma gaivota a planar.
Senti toda a plenitude do Criador, recebendo a energia do sol e desejando bom dia, porque este seria um bom dia!
O céu azul, a força dos astros, o barulho do mar, tudo em perfeito equilíbrio com a mãe natureza.
Fechei os olhos e senti o ar puro, a brisa suave, o cheiro da maresia, era hora de silenciar, pensar e meditar !
Sou parte da natureza, e assim mergulhei na simplicidade, deixei de lado as futilidades, tendo a certeza da essência do Criador , celebrando um novo dia e o milagre diário de poder abrir a janela!
Haikai by Estel@
Procura a lua
Sob o telhado
O gato mia
Estel@
Voou o beija-flor
com coração aos pulos
o vidro encontrou
Estel@
Feliz fiquei
Na janela pousou
O sabiá que cantou
Estel@
A amora adoça
mais na boca de
quem namora.
mais na boca de
quem namora.
Estel@
Prima Vera by Estel@
Prima Vera
Estel@
Olhando pela janela vi florido meu pé de manacá, era o anuncio que minha Prima Vera estava para chegar.
Que alegria, veio linda, cheia de flores, perfumada com seu vestido de miosotis leve e solto, nos cabelos uma fita rosa de uma cor nunca vista.
Trouxe para mim um ramalhete com flores do campo de mil cores.
Eu a recebi com um sorriso de resto de ceu azul de outono, mas todas aquelas cores que brincam com nossas sensações, como um vento entrando e se instalando do cheiro de jasmim.
É a estação do amor! As árvores estendem seus longos braços, como se quisesem nos abraçar.
E sempre a minha querida e florida Prima Vera com sua profusão de cores e matizes, vai anunciando novos sabores, novos amores , novos prazeres, caminhando junto com o doce e frenético vôo dos beija- flores.
È ela minha Prima Vera chegando, cantando e encantando!
O dia de hoje...by Estel@
O dia de hoje
Estel@
O dia de hoje deve ser vivido como o hoje
E este hoje desejo a você...........
O sol batendo e bronzeando o corpo
O vento secando o cabelo molhado
A naguisa massageando os pés
O cheiro do jasmim perpetuado no jardim
Aquele rede num doce far niente
Cachorro correndo atrás do rabo
Doces lembranças com um por do sol ao seu lado
Este é o dia de hoje, amanhã,
um outro dia de hoje virá!
Meu Carnaval by Estel@
Meu carnaval
Estel@
Vou beijar-te agora, não me leve a mal hoje é Carnaval.
Com esta música, além do vôo das serpentinas, e do pouso suave dos confetes, chegava o Carnaval.
Parecia que o tempo brilhava como as lantejoulas, crepons, fitas, e purpurinas.
Os blocos se preparando e competindo numa batalha de cores e de tecidos!
E quantas colombinas, pierrôs, piratas, mugs, os chineses no seu esplendor do China 70, passando por telas de Debret.
O tempo parava, ningúem pensava mais em nada, só no Carnaval.
O segredo das fantasias fazia parte de uma brincadeira gostosa de amigos, de gente alegre, de uma juventude contagiante, explodindo em cada um o grito contido de alguns, ao som das marchinhas.
Delícias de blocos, que desciam a rua, pedindo passagem para sambar e cantar com o povo aplaudindo e reverenciando a alegria de Momo.
Me lembro de cada fantasia, de cada detalhe de um Carnaval, que tenho certeza, mora na memória de todos, de uma época de brilho, amizade, sonhos, e de muita alegria, alegria de viver!
Esta pequena mensagem saida do coração de uma foliona, que aqui reverencia um grande carnavalesco, meu eterno amigo, que hoje deve estar recortando papéis, e colando lantejoulas nas asas e nas roupas dos anjos.
Para sempre, Tenê de Casa Branca
by Estel@
Uma havaiana e seu pirata Estel@
Uma havaiana e seu pirata
Estel@
Eu, uma linda havaiana a espera de um amor fazendo compasso do baticumbum, com o pulsar do coração.
De repente abre-se um clarão e um rude pirata surge no meio do salão.
Que importa a fantasia, não precisa ser pierrot e colombina, muito menos Donald e Margarida. Aquele pirata era a minha procura de uma ilusão repleta de magia.,
E assim aconteceu...para aquele rude pirata, meu coração entreguei.
E,foi neste carnaval que a fantasia combinou a doce e linda havaiana com seu rude pirata, ao som dos tambores, o cair das serpentinas e confetes, que aquele beijo selou mais um amor de carnaval.
Quatro dias de alegria, folia e paixão....
Só que, a havaiana não esperava que seu pirata partisse e a deixasse a ver navios, com o coração feito ondas arrebentando na areia.... e aí.... chorou!
Quarta feira de cinzas, com lágrimas a cair pela face, confundindo com a chuva fina....
a desilusão.!
Não adiantava mais chorar, então sacudindo os confetes dos cabelos,
ajeitando a sua fantasia, olhando para infinito a pensar:
havaianas , piratas, palhaços, e bonecas de pano, sempre será uma fantasia.
O que importa.....?
Na festa de Momo sempre terá alegria de novos e velhos amores e um eterno momento para recordar.
È carnaval!
A praça ficou mais vazia....formatação e texto: Estel@
Hoje a praça ficou mais vazia, as árvores e postes vão sentir que falta de alguém e de alguma coisa quentinha.
O caminho de pedrinhas não será mais o mesmo, falta alguém peludo, branquinho, serelepe e valente, sempre enfrentando um grandão .
Nunca teve medo de ser feliz, corria pra lá e pra cá e cada pulão que dava, de fazer inveja a cama elástica.
Como gostava de um queijinho, não podia ver ninguém perto da geladeira que já sentava e com seus dentinhos prognatas, mais parecia um gremlins, um corte chanel que o fazia diferente dos demais, estilo assim "seu Beiloça" pequinino, magrinho, esperava sua iguaria, não havia outro igual, sempre com o rabicó a balançar.
Tão feliz que estava diante de tanto espaço, que anteontem me driblou, tinha um espacinho para ele fazer um gol, correu para a rua,sem sua guia, mas não pode comemorar sua proeza. Não saiu um gol de placa, meu Flockinho, o costelinha, caiu e contundiu-se. Ficou dois dias de repouso, olhar triste, pedindo ajuda, o veterinário dando remédio para aliviar sua dor.
Hoje de madrugada desceu de sua caminha, se refugiou em baixo da minha e lá se foi continuar a ser feliz e serelepe no céu dos animais.
Olho de minha varanda, as árvores, os postes ,os valentões a provocar e nosso velho banco de descanço, hoje vazio, somente uma imensa saudade. Mas amanhã será outro dia.
Vai sempre estar escrito no meu coração seu nome:
Flock Alves Galdino de Almeida, o costelinha.
Estel@
São Paulo.... 457 de Magia e Sedução Estel@
Como esquecer, menina vinda do interior para estudar e enfrentar uma cidade que diziam cinza, sem verde, sem flores, muita gente, corre corre e muitos arranha-céus.
Uma selva de pedra, então um lugar para se aventurar, ganhar e voltar.
Mas, e como desprezar o charme desta paulicéia desvairada, que tudo tem , tudo brilha e é tão intensa.
Voltar? Quem sabe....
Mas cadê o cinza?
Substituído pelo colorido das casas do Bixiga, lugar onde a boemia e o samba paulistano de Adoniram Barbosa nasceram e tomaram formas. Samba de paulista, lá vem o trem das onze, orra meu!
Carnaval, também tem, acho que vou, fui e Vai Vai me consquistou!
O verde?
Ibirapuera presente, passando do escuro até o claro, à vontade, para olhar admirar e sentir.
Um parque onde se encontra de tudo, jovens, velhos, mães e pais com seus filhos para mais um domingo de sol.
O colorido dos balões, o cheiro da pipoca, do algodão doce e o vermelho paixão da maçã do amor.....seus ambulantes....São Paulo não para.
O esporte ao ar livre está presente.....a famosa praia do paulista.
E as flores?
Ah não precisa ir longe, bairro dos jardins, o mais florido e concorrido, uma beleza.
A capital gastronômica do País aos seus pés, a esquina do mundo. Pizzarias e cantinas, onde a alegria da tarantela une descendentesde italianos, no cantare e no mangiare.
Descendentes de árabes, espanhóis, portugueses, judeus, alemães, japoneses... Tudo cabe neste imenso coração!
No bairro da Liberdade, um pequeno Japão dentro de São Paulo, onde os sushis e os orashis, já caíram no gosto do paulista, e porque não de uma interiorana arrastando os "rs" e sendo levada pela emoção de um sonho.
Quer saborear um sanduíche de mortadela, famoso, cheiroso, gostoso, São Paulo tem.
È só chegar no Mercadão.
Cores, cheiros, seus vitrais para serem admirados e aplaudidos, e o vai vem frenético dos ajudantes aos famosos e estrelados cozinheiros.
Luzes dos carros, das lojas, das avenidas, o sobe e desce da rua Augusta, cantada e versada.
O orgulho paulistano, a sua mais famosa esquina da avenida Ipiranga com a São João, simplesmente Sampa.
A avenidaPaulista, símbolo do poder e dos negócios, do terno e da gravata, mas também aberta a passeatas, protestos, carinhosa e tolerante com o imenso dia mais colorido do ano.
E com uma grande emoção dos novos e muitos amigos, até hoje presentes, amores, paixões, desilusões, descobertas, tudo isso em Sampa, a capital da generosidade, que acolhe a todos com um imenso abraço.
Como eu que vim em busca de sonhos, de esperança e encontrei a magia e a sedução.
São Paulo, terra da garoa boa, de gente boa, do jeito todo diferente de falar... ta
"entendennndo"?
Ai é só pedir: 2 pastel e 1 chops.
Orra meu!
È uma paulistana....
Retribuo com um imenso abraço, pelo que um dia fui abraçada e aconchegada.
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